quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Foram dias bons, sabe?
Parecia que finalmente a vida estava entrando nos eixos.
Organizamos as coisas, aprendemos a respeitar as nossas diferenças, nosso tempo..
Conhecemos as famílias, os amigos.. criamos uma rotina, planejamos coisas e.. e surge SP.
Parece que é uma puta oportunidade tu ficar lá por uns tempos..

Tu não me fala nada. Eu morro de aflição.
Tu me conta as coisas, eu morro mais um pouco.
Me dói o estomago, minha fome já era. Meu bom humor já era.
Eu quero ficar feliz por ti, quero fazer parte do teu momento, quero te ajudar, mas não consigo. Eu sofro.
E ao primeiro sinal de sofrimento eu fico com raiva e como um bebê que não tem como falar o que sente te trato mal.
Fico te ignorando e te agredindo pra que tu tenhas uma reação e percebas que eu não estou bem e depois disso que tu me abrace, me envolva e me garanta que vai dar tudo certo, que vamos sobreviver a mais essa etapa e que mesmo que eu não acredite, tu acredita por nós.
Mas tu te fecha. Ok. Fim de papo. Prefere fingir que esta tudo bem.

Não sou uma pessoa positiva.
A vida toda tive provas que o tal amor "é uma cilada Bino" e cedo ou tarde acaba. Ainda assim eu acredito no amor. Choro com romances idiotas e espero ter uma família linda - e cheia de problemas.

Me chame de infantil, de maluca, de egoísta. Não importa.
Nesse momento não estou sabendo lidar com nada disso.

"Como saber quanto é demais??
Cedo demais. Informação demais. 
Diversão demais. Amor demais ou demais para se pedir de alguém?"

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